ESTRADA BRANCA - À SOMBRA DE DOIS CIPRESTES

Matilde Zagalo Oliveira

(...) Foram anos de perguntas infinitas. Não entendíamos de onde vinham tantas redes, tantos peixes, tantas gaivotas... Recordamos somente a brisa, o cheiro, o som das ondas que tombavam ininterruptamente. Um olhar apenas, tantas imagens em movimento, uma resposta fundamentada.

Nas memórias vive o nome de cada uma das flores, de pegar num pincel e troncos de madeira cortada. Podemos talvez contar uma ou outra história, cada viagem. Porém, ao regressar ao jardim, em silêncio, tudo parece demasiado. (...)